Trabalhos de História .

Sunday, April 16, 2006

Ananás


_O ananás_*

Fruto proveniente da espécie Ananas comosus (L) Merril da família das Bromeliaceas e
variedade Cayene "folhas lisas".
As características organolépticas do fruto em plena maturação revelam uma polpa de coloração amarelo translúcida com um sabor agri-doce sui-generis.
O uso da Denominação de Origem obriga a que o ananás seja produzido de acordo com as regras estipuladas no caderno de especificações, o qual inclui, designadamente, as condições de produção, colheita e acondicionamento do produto.
A rotulagem deve cumprir os requisitos da legislação em vigor mencionando também a Denominação de Origem.
O Ananás dos Açores/São Miguel deve ostentar a marca de certificação aposta pela respectiva entidade certificadora.
Comercialmente só pode apresentar-se em caixas, podendo estas ser de madeira, de cartão e de poliestireno expansível.A área geográfica abrange a Ilha de S. Miguel, do Arquipélago dos Açores.

O ananás é um fruto exotico, que geralmente as pessoas comem-no em qualquer altura/estaçao do ano, mas é mais aprociado no verao pois é faz-se dele um bom refresco... é uma fruta muito apreciada nos paises quentes.

Tem um sabor agradavel e doce!!!

Senegal


_Senegal_ *

Geografia:
País da África Ocidental. Localizado na parte mais ocidental do continente africano, abrange uma área de 196 190 km2. É banhado pelo oceano Atlântico, a oeste, e faz fronteira com a Mauritânia, a norte e a nordeste, com o Mali, a leste, com a Guiné e com a Guiné-Bissau, a sul, e ainda com a Gâmbia, país encravado no seu território e com uma estreita faixa litoral. As principais cidades são Dacar, a capital, com 2 613 700 habitantes (2004), Thiès (307 400 hab.), Kaolack (275 500 hab.), Ziguinchor (244 000 hab.) e Saint-Louis (171 300 hab.). A maior parte do território senegalês é constituída por planícies arenosas.

Clima:
O clima é relativamente árido, sobretudo no Norte. Integra o chamado Sahel, caracterizado pela grande irregularidade das chuvas. A secura influencia directamente a cobertura vegetal, que é constituída por magras estepes, no Norte, e savana, nas áreas mais chuvosas do Sul.

Economia:
A economia senegalesa foi marcada no tempo pela monocultura do amendoim, sendo o país um dos grandes produtores de óleo-de-amendoim do Mundo. Os legumes e o arroz constituem, a par do milho-miúdo, os alimentos básicos dos agricultores. O Senegal tem um grande défice em cereais. Têm sido realizados grandes projectos hidráulicos, sobretudo no rio Senegal, com o objectivo de aumentar a área irrigada.As principais indústrias estão ligadas aos produtos petrolíferos, à trituração de amendoim, à preparação de peixe para exportação (a sua principal riqueza), aos fertilizantes, aos têxteis e aos couros. A indústria cinematográfica sediada na capital é o centro da produção de filmes da África negra. Os principais parceiros comerciais do Senegal são a França, a Itália, os Camarões e o Mali.Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, per capita (toneladas métricas, 1999), é de 0,4.

População:
A população era em 2004 de 10 825 147 habitantes, dos quais cerca de 24%, ou seja, cerca de 2 milhões, vivem em Dacar, a capital, que concentra também quase toda a indústria, e consequentemente, o emprego. A densidade da população é de 55,31 hab./km2. As taxas de natalidade e de mortalidade são, respectivamente, de 35,72%o e 10,74%o. A esperança média de vida é de 56,56 anos. O valor do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,430 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de 0,420 (2001). Estima-se que em 2025 a população seja de 18 732 000 habitantes.O grupo étnico mais numeroso é o dos jalofos, que constituem 43% da população, seguindo-se-lhes os serer (15%), os fulas (14%), os tukulor (9%), os diolas (5%) e os mandingas (4%). Os Berberes azenegues da Mauritânia invadiram a região no século XI e converteram os habitantes ao Islamismo. A língua oficial é o francês.

História:
Foram os Portugueses, no século XV, os primeiros europeus a estabelecer contactos comerciais com o território, mas só a chegada dos Franceses, a partir do século XVII, iria marcar fortemente a cultura senegalesa. A política colonial francesa foi feita através de uma administração indirecta, utilizando os chefes locais como intermediários e colaboradores. Nas principais cidades - Dacar, Gorée e Saint-Louis - era exercida uma administração directa por cidadãos franceses. Foi a única colónia onde chegou a ser concedida cidadania francesa a africanos. A língua oficial ainda hoje é o francês.Depois da independência, em 1960, a República do Senegal conheceu uma via política inspirada no chamado socialismo islâmico, difundido por um conjunto de associações, escolas e jornais, de onde se destacou Léopold Sédar Senghor, como principal teorizador do sistema democrático e Presidente da República.Em 1982 o Senegal juntou-se à Gâmbia para formar a confederação Senegâmbia, através de um pacto que unia instituições comuns e de uma integração das forças armadas e de segurança. A Senegâmbia foi dissolvida em 1989, por divergências entre os dois países.

Gil Eanes



_Gil Eanes_*

Gil Eanes Célebre navegador português, natural de Lagos, era o escudeiro do Infante D. Henrique, que pela primeira vez passou além do Cabo Bojador, dissipando o terror supersticioso que este promontório inspirava e iniciando assim a época dos grandes Descobrimentos (1434).

Em 1438 partiu de Sagres com esse intuito mas voltou para trás, desanimado.

O infante D. Henrique, porém, conseguiu que ele se resolvesse a intentar de novo aquela empresa, lembrando-lhe o serviço que faria à pátria e à religião se alcançasse dobrar o cabo.

O Infante tanto o entusiasmou que Gil Eanes jurou que voltaria, tendo dobrado o cabo, ou perderia a vida. Em 1434 partiu novamente, e cumpriu a promessa, regressando admirado do pouco que lhe custara dobrar o cabo. D. Henrique recebeu-o com alvoroço e júbilo.

Logo o armou cavaleiro, e deu-lhe todas as recompensas com que o seu ânimo generoso sabia premiar os que bem o serviam.

Nesse mesmo ano, Gil Eanes tentou nova viagem ao cabo Bojador, indo acompanhado por Afonso

Gonçalves Baldaia, e, seguindo para diante, chegaram a um sítio a que deram o nome de Angra dos Ruivos. Mais tarde ainda comandou uma das caravelas da grande expedição empreendida pelos habitantes de Lagos, mas depois o seu nome desaparece das crónicas marítimas, ficando até desconhecido o ano em que morreu.